quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Este eu fiz para ela.  Acho que consegui resumir de uma maneira romântica.



Excelente forminha.  Fiz no meu casamento e deu um ar de personalização e exclusividade à festa junto com outros formatos como: tsuru, flor de lotus... que postarei mais tarde.





128 Tsurus num arranjo da sala. 



Este móbile com uma caixa da Tomoko Fuse foi presenteado a uma amiga , por ocasião do nascimento do seu herdeiro.



A alcachofra de guardanapo é um bonito enfeite para mesas de festa, além de ser fácil de fazer.  Depois postarei o diagrama.



Segue aqui o diagrama da tampa de caixa com formato de rosa que postei anteriormente. É excelente como presente ou como embalagem .








sábado, 21 de fevereiro de 2015

Olá!
Postei alguns links, diagramas/ vídeos de como fazer outras peças.
Espero que ajude àqueles que queiram tentar se arriscar nas dobras.
Para maiores dúvidas , entrem em contato pelos comentários que terei o maior prazer em atendê-los.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Pensando com a mão é um blog do trabalho que mestre Brizola (Leonel Lopes) faz com dobraduras em papel.  Serão publicadas peças em origami, arranjos e possivelmente alguns diagramas e comentários para atender o público que gosta, curte e procura material , mesmo que como passatempo.
Para início postamos algumas fotos do nosso casamento que fizemos todo em "papel" e a decoração ficou muito interessante. Foram bonecos para o bolo em 3D, forminhas, móbiles de tsuru, rosa cubo para o pé da mesa, convites... Também postamos outras peças utilitárias e de decoração que ficaram muito interessante. É incrível como a simplicidade pode ser tão bela!
Espero que este blog seja de grande utilidade para os visitantes, dando idéias e, quem sabe , ajudando em seus projetos.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015


https://www.youtube.com/watch?v=n939k04SLq8



Ninguém sabe desde quando existia uma lenda no Japão segundo a qual, aquele que fizesse mil tsurus de origami teria um pedido atendido pelos deuses. Mas essa lenda ficou mundialmente conhecida com a triste história de uma garotinha chamada Sadako Sasaki.
Sadako nasceu em Hiroshima e tinha apenas dois anos de idade quando os americanos lançaram a bomba atômica sobre a cidade. Ela vivia distante do epicentro da bomba e juntamente com a mãe e o irmão, saiu ilesa do ataque. Mas consta que durante a fuga, eles foram encharcados pela chuva negra (radioativa) que caiu sobre Hiroshima ao longo daquele dia fatídico.
Retomando suas vidas após o término da guerra, Sadako e sua família viviam normalmente e ela era uma garota aparentemente saudável até completar doze anos de idade. Em janeiro de 1955, durante uma aula de educação física, Sadako, que adorava corridas, sentiu-se mal, com tonturas. Os dias se passaram e novamente o mal estar fez com que ela caísse no chão, sem sentidos. Socorrida e levada a um hospital, depois de alguns dias surgiram marcas escuras em seu corpo e o diagnóstico foi de leucemia, doença que já estava matando outras crianças expostas à bomba. Na época a leucemia era até chamada de "doença da bomba atômica". Ela foi internada em fevereiro de 1955, recebendo a previsão de sobrevida de apenas 1 ano.
Em agosto desse mesmo ano, sua melhor amiga, Chizuko Hamamoto foi visitá-la no hospital. Chizuko fez uma dobradura de tsuru e presenteou Sadako, contando-lhe a lenda dos mil tsurus de origami.
Sadako decidiu fazer os mil tsurus, desejando a sua recuperação. Mas a doença avançava rapidamente e Sadako cada vez mais debilitada, prosseguia dobrando lentamente os pássaros, sem mostrar-se zangada e sem entregar-se.
Em dado momento Sadako compreendeu que sua doença era fruto da guerra e mais do que desejar apenas a sua própria cura, ela desejou a paz para toda a humanidade, para que nenhuma criança mais sofresse pelas guerras. Ela disse sobre os tsurus: "Eu escreverei PAZ em suas asas e você voará o mundo inteiro".
Por fim, na manhã de 25 de Outubro de 1955, Sadako montou seu último tsuru e faleceu, amparada por sua família. Ela não conseguira completar os mil origamis, fizera 644. Mas seu exemplo tocou profundamente seus colegas de classe e estes dobraram os tsurus que faltavam para que fossem enterrados com ela.
Tristes e sensibilizados, os colegas decidiram fazer algo por Sadako e por tantas outras crianças. Formaram uma associação e iniciaram uma campanha para construir um monumento em memória à Sadako e à todas as crianças mortas e feridas pela guerra. Com doações de alunos de cerca de 3100 escolas japonesas e de mais nove países, em 1958, foi erguido em Hiroshima o MONUMENTO DAS CRIANÇAS À PAZ, também conhecido como Torre dos Tsurus, no Parque da Paz.
O monumento de granito simboliza o Monte Horai, local mitológico, onde os orientais acreditam que vivem os Espíritos. No topo do monte está a jovem Sadako segurando um tsuru em seus braços estendidos. Na base do monumento estão gravadas as seguintes palavras:
"Este é nosso grito,
Esta é nossa oração:,
PAZ NO MUNDO"
Todos os anos, milhares e milhares de tsurus de papel colorido são enviados de toda parte do Japão e do mundo, num gesto de carinho que demonstra também a preocupação das crianças e o poder delas de trabalhar por uma causa justa.







http://blog.naver.com/1origami
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Segundo essa lenda, vivia há muitos anos em Iyo um samurai muito velho; tão velho que já nem tinha família nem amigos vivos. O único ser a que ainda podia dedicar o seu amor era uma velha cerejeira que os seus antepassados tinham plantado e à sombra da qual o velho samurai tinha brincado enquanto criança. A mesma árvora em cujos ramos os membros da sua família tinham pendurado, durante gerações e gerações, pequenos pedaços de papel onde haviam escrito belos poemas de louvor à velha árvore.
Mas um dia, ó tristeza, a velha cerejeira começou a definhar e depois morreu. Os vizinhos do samurai vieram plantar uma nova cerejeira, mas para o velho samurai a morte da árvora era um sinal de que a sua vida também estava a chegar ao fim.
Então, dirigiu-se à cerejeira cujo tronco ainda se erguia altaneiro no meio do jardim familiar e fez um último desejo: a cerejeira deveria florir ainda uma última vez. E o velho samurai prometeu que se o seu desejo fosse realizado, esse seria o momento para ele próprio morrer também. A velha cerejeira voltou a dar flor, embora fosse Inverno, e ali mesmo sob os seus ramos o velho samurai cometeu harakiri. O sangue ensopou o chão e chegou às raízes da velha cerejeira, e ela floriu uma vez mais.
Segundo ainda a lenda, desde esse dia a velha cerejeira dá flor todos os anos pelo aniversário da morte do samurai. Dizem que é no sexto dia do primeiro mês do ano, bem mesmo no coração do Inverno.

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Disse Tomoko Fuse que "Todo o origami começa quando pomos as mãos em movimento. Há uma grande diferença entre compreender alguma coisa através da mente e conhecer a mesma coisa através do tato".